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Daniel e Apocalipse - Contents
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    Apocalipse 7 — O selamento

    VERSÍCULO 1. Depois disto, vi quatro anjos em nos quatro cantos da Terra, conservando seguros os quatro ventos da Terra, para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. 2. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à Terra e ao mar, 3. dizendo: Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.DAP 345.1

    A cronologia da obra aqui introduzida é definida sem sombra de dúvida. O capítulo 6 encerrou com os acontecimentos do sexto selo, e o sétimo selo só é mencionado quando chegamos ao início do capítulo 8. Logo, todo o capítulo 7 é inserido aqui como um parêntese. Por que ele foi colocado nessa posição? Sem dúvida, com o propósito de acrescentar detalhes adicionais acerca do sexo selo. A expressão “depois disto” não significa após o cumprimento de todos os eventos previamente descritos, mas, sim, depois que o profeta fora conduzido, em visão, ao fim do sexto selo. A fim de não quebrar a ordem consecutiva dos acontecimentos mencionados no capítulo 6, sua mente é dirigida aos fatos mencionados no capítulo 7, ou seja, a detalhes adicionais ligados a esse selo. Então indagamos: entre quais acontecimentos daquele selo essa obra se insere? Precisa ser antes de o céu se recolher como um pergaminho, pois, depois de tal evento, não há espaço para uma obra como essa. E deve acontecer após os sinais no sol, na lua e nas estrelas, uma vez que tais sinais já se cumpriram e essa obra ainda não foi realizada. Portanto, ocorre entre o versículo 13 e o 14 de Apocalipse 6. Conforme já demonstramos, porém, é exatamente nesse ponto que nos localizamos agora. Logo, a primeira parte de Apocalipse 7 diz respeito a uma obra cujo cumprimento deve ocorrer no tempo presente.DAP 345.2

    Quatro anjos. Os anjos sempre estão presentes nas questões relacionadas à Terra. E por que não pensar que temos aqui quatro seres celestiais em cujas mãos Deus confiou a obra aqui descrita, a saber, conservar seguros os ventos, enquanto for do propósito de Deus que eles não soprem, e fazer dano à Terra quando chegar o momento de soltá-los? Pois é possível notar (versículo 3) que a obra de “danificar” é confiada às mãos desses anjos tanto quanto a de “segurar”. Assim, eles não só deixam os ventos se soltarem, quando chegar a hora de soprarem, mas os fazem soprar; levam adiante a obra de destruição com a própria energia sobrenatural. Mas o processo de danificar apresentado aqui não inclui as sete últimas pragas, ou flagelos. Esta última obra é confiada às mãos de sete anjos especiais; a primeira, às mãos de quatro. Ou pode ser que, quando chegar o momento do derramamento das pragas, os sete anjos especificamente encarregados desses juízos se unam aos quatro cuja missão é fazer os ventos soprarem, e todos juntos causem uma exibição sem precedentes da vingança divina sobre uma geração com culpa sem precedentes.DAP 345.3

    Quatro cantos da Terra. Expressão que denota os quatro quadrantes, ou os quatro pontos cardeais, significando que esses anjos, em sua esfera particular, tinham controle sobre toda a Terra.DAP 346.1

    Os quatro ventos. Ventos, na Bíblia, simbolizam comoção política, conflito e guerra (Daniel 7:2; Jeremias 25:32). Os quatro ventos, segurados pelos quatro anjos posicionados nos quatro cantos da Terra, devem denotar todos os elementos de contenda e comoção que existem no mundo. E quando forem soltos e soprarem todos juntos, formarão a grande tormenta mencionada na profecia de Jeremias.DAP 346.2

    O anjo que subia do nascente do sol. Outro anjo literal, encarregado de outra obra específica, é aqui apresentado. Em vez das palavras “subindo do Oriente”, presentes em algumas versões, a tradução mais literal é “subindo do sol nascente”. Sem dúvida, a expressão se refere mais ao modo que à localidade. Pois, assim como o sol nasce com raios a princípio oblíquos e relativamente sem poder algum, mas aumenta em força até brilhar em todo seu poder e esplendor meridiano, a obra deste anjo começa frágil, mas avança com influência cada vez maior, finalizando com força e poder.DAP 346.3

    O selo do Deus vivo. Essa é a característica distintiva do anjo que sobe. Ele carrega consigo o selo do Deus vivo. Com base nesse fato e na cronologia de sua atuação, podemos determinar, se possível, que movimento é simbolizado por sua missão. A natureza de sua obra é evidentemente ligada ao fato de ser o selo do Deus vivo. A fim de averiguar que obra é essa, é preciso descobrir o que é o selo do Deus vivo, o qual o anjo leva consigo.DAP 346.4

    1. Definição do termo selo. Selo é definido como o instrumento usado para selar; aquilo que “é usado por indivíduos, corporações e Estados para fazer impressões em cera, sobre documentos escritos, como evidência de sua autenticidade”. A palavra original dessa passagem é definida: “Um selo, isto é, um anel de selar; uma marca, estampa, estandarte; um sinal, uma promessa”. Dentre os significados do verbo, encontramos os seguintes: “Garantir a alguém, tornar certo; colocar um selo ou marca sobre algo como sinal de que é genuíno ou aprovado; atestar, confirmar, estabelecer ou distinguir por meio de uma marca”. Ao se comparar Gênesis 17:11 com Romanos 4:11, e Apocalipse 7:3 com Ezequiel 9:4, levando em conta a definição acima, o leitor verá que as palavras símbolo, sinal, selo e marca são usadas na Bíblia como termos sinônimos. O selo de Deus, que recebe destaque neste texto, deve ser colocado nos servos de Deus. É claro que não devemos supor se tratar, nesse caso, de alguma marca literal feita na carne, mas, sim, de alguma instituição ou observância que faz alusão especial a Deus, a qual servirá como “marca distintiva” entre os adoradores de Deus e aqueles que não são verdadeiramente servos Seus, muito embora professem segui-Lo.DAP 346.5

    2. O uso de um selo. O selo é usado para tornar válido ou autêntico um decreto ou uma lei que uma pessoa ou poder promulgue. Há exemplos frequentes do uso da palavra nas Escrituras. Em 1 Reis 21:8, lemos que Jezabel “escreveu cartas em nome de Acabe, selou-as com o sinete dele”. Essas cartas tinham toda a autoridade do rei Acabe. Mais uma vez, em Ester 3:12: “Em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou”. E também em Ester 8:8: “Os decretos feitos em nome do rei e que com o seu anel se selam não se podem revogar”.DAP 346.6

    3. Quando um selo é usado. Sempre em conexão com alguma lei ou algum decreto que exige obediência, ou para tornar legal um documento, ou ainda para sujeitá-lo às provisões da lei. A ideia de lei é inseparável da de selo.DAP 347.1

    4. Aplicado a Deus. Não devemos supor que deve haver um selo literal colado sobre os decretos e as leis de Deus referentes à humanidade, feito com instrumentos literais. No entanto, com base na definição do termo e no propósito para o qual um selo é usado, conforme explicado acima, devemos entender que ele representa aquilo que confere validade e autenticidade a decretos e leis. Isso pode ser encontrado, muito embora não se use um selo literal, no nome ou na assinatura do poder que cria a lei e é expresso em termos que deixem claro que poder é esse e que direito ele tem de fazer leis e exigir obediência. Mesmo em um selo literal, o nome sempre deve ser usado (ver as referências citadas acima). Um exemplo do uso apenas do nome parece ocorrer em Daniel 6:8: “Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar”, isto é, coloque a assinatura da realeza, mostrando quem é que exige obediência e seu direito para fazer tal exigência.DAP 347.2

    Em uma profecia evangélica encontrada em Isaías 8, lemos: “Resguarda o testemunho, sela a lei no coração dos Meus discípulos” (v. 16). Isso deve se referir a uma obra de reavivar alguns requisitos da lei na mente dos discípulos, que foram negligenciados ou passaram por uma perversão de seu significado verdadeiro. Isso, na profecia, se chama selar a lei, ou restaurar seu selo, que havia sido retirado.DAP 347.3

    Mais uma vez, os 144 mil, que, no capítulo sob análise, são identificados como recebendo o selo de Deus na testa, são apresentados novamente em Apocalipse 14:1, onde se diz que o nome do Pai foi escrito na fronte deles.DAP 347.4

    Com base nos argumentos, fatos e declarações supracitados das Escrituras, seguem-se duas conclusões inevitáveis:DAP 347.5

    1. O selo de Deus é encontrado em conexão com a lei de Deus.DAP 347.6

    2. O selo de Deus é a parte da lei que contém o nome do Senhor, ou título descritivo, que mostra quem Ele é, a extensão de Seu domínio e Seu direito de governar.DAP 347.7

    Todas as principais denominações evangélicas admitem que a lei de Deus se encontra resumidadamente presente no decálogo, ou dez mandamentos. A única coisa que precisamos fazer, então, é examinar esses mandamentos para ver qual deles constituiu o selo da lei, ou, em outras palavras, torna conhecido o Deus verdadeiro, o poder criador da lei. Os três primeiros mandamentos mencionam a palavra Deus; mas eles não nos informam quem é chamado por esse termo, uma vez que há diversos objetos aos quais esse nome é aplicado. Há “muitos deuses e muitos senhores”, como disse o apóstolo (1 Coríntios 8:5). Pulando o quarto mandamento por enquanto, descobrimos que o quinto contém as palavras Senhor e Deus, mas não as define. E os cinco preceitos seguintes não mencionam o nome de Deus em momento algum. O que fazer? Com essa parte da lei que analisamos, seria impossível convencer o mais rude idólatra do pecado. O adorador de imagens poderia dizer: “Este ídolo diante de mim é meu deus; o nome dele é deus e estes são seus preceitos”. O adorador dos astros celestes também poderia dizer: “O sol é meu deus e eu o adorarei de acordo com essa lei. Assim, sem o quarto mandamento, o decálogo não tem nenhum valor no que diz respeito a garantir a adoração ao Deus verdadeiro. Mas acrescentemos agora o quarto mandamento, restaurando à lei esse preceito, que muitos estão prontos a argumentar que foi cancelado, e vejamos como fica o caso. Quando examinamos esse mandamento, o qual contém a declaração: “porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há”, etc., entendemos de uma vez por todas que estamos lendo os requerimentos daquele que criou todas as coisas. Logo, o sol não é o Deus do decálogo. O Deus verdadeiro é Aquele que criou o sol. Nenhum objeto no céu ou na Terra é o ser que aqui requer obediência; pois o Deus desta lei é Aquele que criou todas as coisas. Agora temos uma arma contra a idolatria. Agora Sua lei não pode mais se aplicar a deuses falsos, que “não fizeram os céus e a Terra” (Jeremias 10:11). Agora o autor dessa lei declarou quem ele é, a extensão de Seu domínio e Seu direito de governar; pois todo ser inteligente criado deve reconhecer de imediato que o Criador de todas as coisas tem o direito de exigir obediência da parte de todas as Suas criaturas. Assim, com o quarto mandamento em seu lugar, o decálogo, esse documento maravilhoso, o único entre os seres humanos que Deus escreveu com o próprio dedo, tem uma assinatura. Contém aquilo que o torna inteligível e autêntico: um selo. No entanto, sem o quarto mandamento, carece de todas essas coisas.DAP 347.8

    Pelo motivo anterior, fica evidente que o quarto mandamento constitui o selo da lei de Deus, ou o selo de Deus. Mas as Escrituras não nos deixam sem testemunho direto a esse respeito.DAP 348.1

    Vimos acima que a Bíblia usa sinal, selo, símbolo e marca como termos sinônimos. O Senhor disse claramente que o sábado é um sinal entre Ele e Seu povo: “Certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êxodo 31:13). O profeta Ezequiel (20:12, 20) declara o mesmo fato mais uma vez. Nesse texto, o Senhor disse a Seu povo que o objetivo da guarda do sábado, isto é, de observar o quarto mandamento, era que soubessem que Ele é o Deus verdadeiro. É como se o Senhor tivesse dito: “O sábado é um selo. De Minha parte, é um selo de autoridade, o sinal de que tenho o direito de exigir obediência; da parte de vocês, é uma prova de que Me aceitam como seu Deus”.DAP 348.2

    Caso se alegue que esse princípio não pode se aplicar, de maneira alguma, aos cristãos atuais, uma vez que o sábado era um sinal somente entre Deus e os judeus, basta responder que os termos judeu e Israel, no verdadeiro sentido bíblico, não se restringem à descendência literal de Abraão. Abraão foi escolhido em primeiro lugar por ser amigo de Deus, ao passo que seus antepassados eram idólatras. E sua descendência foi escolhida para ser o povo de Deus, os guardiães de Sua lei e depositários de Sua verdade, porque todos os outros haviam apostatado do Senhor. É verdade que essas palavras a respeito do sábado foram dirigidas aos israelitas enquanto eles desfrutavam a honra de ser separados de todos os outros dessa maneira. Mas quando o muro de divisão foi derrubado e os gentios foram convidados a ser participantes das bênçãos de Abraão, todo o povo de Deus, formado tanto por judeus quanto por gentios, foi trazido a um relacionamento novo e mais íntimo com Deus por intermédio de Seu Filho. Assim, todo gentio crente agora é chamado de “judeu interiormente” e “verdadeiro israelita”. E agora a declaração se aplica a todos eles, pois têm a mesma oportunidade que o antigo povo de Deus teve de saber quem é o Senhor.DAP 348.3

    Assim, o quarto mandamento, ou o sábado, é considerado pelo Senhor um sinal entre Ele e Seu povo, ou o selo de Sua lei nas duas dispensações. Por meio desse mandamento, as pessoas revelam que são adoradoras do Deus verdadeiro. E Deus, por intermédio do mesmo mandamento, revela-Se como seu legítimo governante, por ser o Criador da humanidade.DAP 349.1

    Em harmonia com essa ideia, há um fato significativo digno de ser notado: sempre que os autores sagrados desejavam destacar a distinção do Deus verdadeiro em relação a deuses falsos de todas as categorias, apelava-se aos grandes fatos da criação, nos quais o quarto mandamento se baseia (ver 2 Reis 19:15; 2 Crônicas 2:12; Neemias 9:6; Salmos 115:4-7, 15; 121:2; 124:8; 134:3; 146:6; Isaías 37:16; 42:5; 44:24; 45:12; Jó 9:8; Isaías 51:13; Jeremias 10:10-12; Salmos 96:5; Jeremias 32:17; 51:15; Atos 4:24; 14:15; 17:23-24, etc.).DAP 349.2

    Voltamos a fazer menção ao fato de que o mesmo grupo que, em Apocalipse 7, tem o selo do Deus vivo na fronte, é destacado novamente em Apocalipse 14:1, com o nome do Pai na fronte. Essa é uma boa prova de que “selo do Deus vivo” e o “nome de Seu Pai” são usados como sinônimos. A cadeia de evidências a esse respeito se completa quando se confirma que o quarto mandamento, o qual se demonstrou ser o selo da lei, é citado pelo Senhor como aquele que contém o Seu nome. A prova disso se encontra em Deuteronômio 16:6: “Senão no lugar que o Senhor, teu Deus, escolher para fazer habitar o Seu nome, ali sacrificarás a Páscoa à tarde”, etc. O que estava lá quando eles sacrificavam a páscoa? Havia o santuário, o qual continha, no compartimento santíssimo, a arca com os dez mandamentos, e o quarto declarava o Deus verdadeiro e continha Seu nome. Onde quer que o quarto mandamento estivesse, ali o nome de Deus seria colocado. E esse é o único objeto ao qual essa linguagem poderia se aplicar (ver Deuteronômio 12:5, 11, 21; 14:23-24, etc.).DAP 349.3

    Depois de confirmar que o selo de Deus é Seu santo sábado, o qual contém Seu nome, estamos preparados para prosseguir à aplicação. Pelas cenas apresentadas nos versículos em análise, a saber, os quatro ventos que pareciam estar prestes a soprar, provocando guerra e tribulação sobre a Terra, e a restrição dessa obra até os servos de Deus serem selados, como se uma obra de preparação precisasse ser realizada para poupá-los dessa tribulação, somos lembrados das casas dos israelitas, marcadas com o sangue do cordeiro pascal, e poupadas quando o anjo destruidor passou por cima delas a fim de matar os primogênitos dos egípcios (Êxodo 12); e também da marca feita pelo homem com um estojo de escrevedor (Ezequiel 9), colocada sobre todos aqueles que seriam poupados pelos homens com armas de execução que vieram em seguida. Concluímos, então, que o selo de Deus, aqui colocado sobre Seus servos, consiste em uma espécie de marca distintiva, ou característica religiosa, mediante a qual ficarão livres dos juízos divinos que cairão sobre os ímpios a seu redor.DAP 349.4

    Uma vez que encontramos o selo de Deus no quarto mandamento, segue-se a pergunta: a observância desse mandamento envolve alguma peculiaridade na prática religiosa? Sim, e uma muito marcante e notável. Em uma era que tanto se gaba da luz do evangelho quanto a presente, quando a influência do cristianismo é tão poderosa e disseminada, uma das peculiaridades em termos de prática religiosa mais surpreendentes que uma pessoa possa adotar, e uma das cruzes mais pesadas a carregar, mesmo nas terras mais iluminadas e cristãs, consiste na simples observância da lei de Deus. Pois o quarto mandamento requer a observância do sétimo dia de cada semana como o sábado do Senhor. Todavia, quase toda a cristandade, mediante a influência combinada do paganismo e do papado, foi seduzida à guarda do primeiro dia. Basta uma pessoa começar a observância do dia ordenado pelo mandamento, e imediatamente recebe uma marca de peculiaridade. Torna-se diferente tanto do mundo que se declara religioso quanto dos não convertidos.DAP 349.5

    Concluímos, portanto, que o anjo subindo do oriente com o selo do Deus vivo é um mensageiro divino incumbido de uma obra de reforma a ser levada adiante entre os seres humanos ligada ao sábado e ao quarto mandamento. Os agentes dessa obra na Terra são, é claro, os ministros de Cristo. Pois aos seres humanos foi dada a ordem de instruir seus companheiros na verdade bíblica. Mas como há ordem na execução de todos os conselhos divinos, não parece improvável que um anjo literal tenha sido encarregado da supervisão dessa obra.DAP 350.1

    Já observamos que a cronologia dos eventos proféticos situa essa obra em nosso tempo. Isso fica ainda mais evidente com base no fato de que, no evento que sucede ao selamento desses servos de Deus, os contemplamos perante o trono, com palmas da vitória nas mãos. Portanto, o selamento é a última obra a ser realizada em favor deles antes da redenção.DAP 350.2

    Em Apocalipse 14, a mesma obra é destacada mais uma vez mediante o símbolo de um anjo voando no meio do céu com a advertência mais extraordinária que já chegou aos ouvidos humanos. Falaremos disso em maiores detalhes quando chegarmos a esse capítulo. Fazemos referência ao fato agora por ser a última obra a ser realizada em prol do mundo antes da vinda de Cristo, o acontecimento seguinte na ordem da profecia. Por isso, precisamos sincronizá-la com a obra aqui destacada em Apocalipse 7:1-3. O anjo com o selo do Deus vivo, mencionado no capítulo 7, é, portanto, o mesmo terceiro anjo do capítulo 14. E esse ponto de vista fortalece a exposição anterior sobre o selo. Com efeito, ao mesmo tempo em que, como resultado da obra no capítulo 7, certo grupo é selado com o selo do Deus vivo, um grupo, como resultado da terceira mensagem do capítulo 14, é destacado prestando obediência bíblica a todos os “mandamentos de Deus” (versículo 12). No entanto, com exceção do quarto, não há nenhum mandamento do decálogo que, em teoria, precisa ser reformado pelo mundo cristão. Este é o ponto representativo dessa mensagem. Isso fica claro com base no fato de que, juntamente com a guarda dos mandamentos e de todos os outros princípios morais, a observância do sábado do Senhor é o que distingue os servos de Deus daqueles que adoram a besta e recebem sua marca, a qual, conforme será posteriormente demonstrado, é a observância de um sábado espúrio.DAP 350.3

    Tendo assim notado os principais pontos da questão, chegamos agora ao ponto mais marcante de todos. Em exata concordância com o argumento cronológico anterior, descobrimos que essa obra já se encontra em processo de cumprimento bem diante de nossos olhos. A mensagem do terceiro anjo está sendo anunciada. O anjo que sobe do oriente está em missão. A reforma do sábado já começou. Embora em relativo silêncio, sem dúvida ela está abrindo caminho pela Terra e se destina a agitar todos os países que merecem receber a luz do evangelho. Ela resultará no levantamento de um povo preparado para o breve retorno do Salvador e selado para Seu reino eterno.DAP 350.4

    Deixamos esses versículos, nos quais tanto nos demoramos, com mais uma pergunta. É possível identificar entre as nações algum movimento que aponte para algum tipo de resposta ao clamor do anjo que sobe (“Não danifiqueis”, mediante o sopro dos ventos, “até selarmos na fronte os servos do nosso Deus”)? O tempo durante o qual os ventos são contidos não poderia ser, levando em conta a natureza do símbolo usado, uma época de profunda paz. Essa não seria a resposta à profecia. Para deixar claro que os ventos estão sendo contidos, deve haver perturbação, agitação, ira e suspeita entre as nações, com um rompante ocasional de lutas, como um pé-d’água vacilante, saindo da tempestade encarcerada que se esforça para se libertar. E tais rompantes devem ser súbita e inesperadamente reprimidos. Então, e não em situação contrária, ficaria evidente, para quem contempla os acontecimentos à luz da profecia, que a mão do Onipotente foi colocada sobre os elementos insurgentes de contenda e guerra para restringi-los, por algum bom motivo. E tal tem sido o aspecto dos nossos tempos por quase meio século. Desde a grande revolução de 1848, na qual tantos tronos europeus ruíram e se tornaram pó, que estado de ira e desassossego político tem existido em meio a todas as nações da Terra! Complicações novas e inesperadas surgem de repente, lançando as questões em uma confusão aparentemente indissolúvel, ameaçando uma terrível guerra imediata. E de vez em quando o conflito irrompe em toda fúria, levantando-se mil vozes para predizer que a grande crise chegou, que o resultado seria uma guerra universal, cujo fim nenhum ser humano seria capaz de prever. Então, subitamente e sem explicação, tudo arrefece e volta à calma. Em nossa própria terra, a terrível guerra civil de 1861 a 1865 é um exemplo notável. Na primavera de 1865, a pressão sobre a nação para que homens e recursos continuassem a guerra havia se tornado tão grande que ela começou a impedir seriamente o progresso da obra simbolizada pelo anjo que sobe, chegando a ameaçar sua parada total. As pessoas interessadas nessas verdades, crendo que chegara o momento da aplicação da profecia e que as palavras ao anjo — “Não danifiqueis”, etc. — indicavam um movimento da parte da igreja, ergueram suas súplicas ao Governante das nações, para que refreasse a obra cruel de tumulto e guerra. Dias de jejum e oração foram separados para esse fim. O momento em que isso ocorreu foi um período escuro e sombrio da guerra. Não foram poucos os que ocupavam altas posições da vida política que predisseram a continuação do conflito por tempo indefinido, com uma intensidade espantosa de todos os seus males. De repente, porém, ocorreu uma mudança. E não se passaram nem três meses desde o momento mencionado para que o último exército dos confederados do sul se rendesse e todos os seus soldados depusessem as armas. O colapso foi tão repentino e total, e os corações ficaram tão agradecidos por se verem livres da pressão da guerra terrível, que a nação irrompeu em um cântico de júbilo, e estas palavras foram visivelmente exibidas no capitólio nacional: “Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos (Salmos 118:23). Há aqueles que creem existir uma causa específica para esse fim súbito da guerra, da qual o mundo, é claro, tem pouca consciência. A conclusão repentina da guerra franco-prussiana de 1870 e a guerra recente entre Turquia e Rússia podem ser citadas como exemplos posteriores. É possível que mais eventos desse tipo ainda sejam testemunhados para cumprir ainda mais completamente esse ponto da profecia.DAP 351.1

    VERSÍCULO 4. Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: 5. da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; 6. da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; 7. da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8. da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil.DAP 352.1

    Afirma-se aqui que o número dos selados foi de 144 mil. Com base no fato de que são doze mil selados de cada uma das doze tribos, muitos supõem que essa obra deve ter sido realizada no passado, no máximo por volta do início da era cristã, quando essas tribos ainda existiam literalmente. Não conseguem entender como pode se aplicar aos nossos tempos, época em que todo traço de distinção entre essas tribos já foi apagado por tanto tempo e tão completamente. Recomendamos a tais pessoas a leitura das palavras iniciais da epístola de Tiago: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações”, etc. As pessoas às quais Tiago se dirige nessa passagem são: 1) cristãs, pois ele as chama de irmãos; 2) não são judeus convertidos ao cristianismo, as doze tribos de sua época, pois se refere a elas tendo em vista a vinda do Senhor (ver capítulo 5). Logo, ele está se dirigindo à última geração de cristãos, os cristãos de nossos dias. E os chama de “doze tribos que se encontram na Dispersão”. Como isso pode acontecer? Paulo explica em Romanos 11:17-24. Na imagem marcante do enxerto que ele apresenta nesse texto, a boa oliveira representa Israel. Alguns dos galhos, os descendentes naturais de Abraão, foram cortados fora por causa da descrença (em Cristo). Pela fé em Cristo, rebentos de oliveiras são enxertados na mesma oliveira boa, e assim as doze tribos são perpetuadas. E aqui encontramos uma explicação da linguagem utilizada, apresentada pelo mesmo apóstolo: “nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” e “não é judeu quem o é apenas exteriormente, [...]. Porém judeu é aquele que o é interiormente” (Romanos 9:6-8; 2:28, 29). Por isso, encontramos nas portas da nova Jerusalém — cidade do Novo Testamento ou cristã, não uma cidade judaica — o nome das doze tribos dos filhos de Israel. Nos alicerces dessa cidade estava escrito o nome dos doze apóstolos do Cordeiro e, nas portas, o nome das doze tribos de Israel (Apocalipse 21:12-14). Se as doze tribos pertencem exclusivamente à antiga dispensação, a ordem mais natural seria escrever seus nomes nos alicerces e os dos doze apóstolos nas portas; mas não foi isso que aconteceu, são os nomes das doze tribos que estão nos portões. Por essas portas, com tais inscrições, todas as hostes dos remidos entrarão e sairão. Assim, todos os remidos serão considerados pertencentes a essas doze tribos, quer tenham sido judeus nesta Terra, quer gentios. É claro que procuramos em vão por qualquer marca de distinção entre as tribos aqui na Terra. E desde que Cristo veio em carne, a preservação da genealogia das tribos não é mais necessária. No Céu, porém, onde o nome da igreja dos primogênitos está arrolado, podemos ter certeza de que há ordem, e cada nome se encontra registrado na própria tribo (Hebreus 12:23).DAP 352.2

    Pode-se observar que a listagem das tribos aqui difere da mencionada em outros lugares. Os doze filhos de Jacó, os quais se tornaram cabeças de grandes famílias, chamadas de tribos, eram Rúben, Simão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Benjamin, Dã, Naftali, Gade, Aser e José. Mas Jacó, em seu leito de morte, adotou os filhos de José, Efraim e Manassés, para constituírem duas das tribos de Israel (Gênesis 48:5). Essa divisão da tribo de José faz o número de tribos chegar a treze. Contudo, durante a distribuição da terra de Canaã por sortes, a soma foi de somente doze, por isso foram feitas doze sortes. A tribo de Levi ficou de fora, por ter sido encarregada do serviço do tabernáculo, sem receber terra como herança. No entanto, na passagem em análise, as tribos de Efraim e Dã são omitidas, com a inclusão de Levi e José no lugar delas. Os comentaristas explicam que a omissão de Dã se justifica pelo fato de esta tribo ter sido a principal envolvida com a idolatria (ver Juízes 18, etc.). A tribo de Levi assume aqui seu lugar junto com as outras, uma vez que, na Canaã celestial, não existirão os motivos para não terem herança, como aqui na Terra. E José provavelmente é mencionado no lugar de Efraim, por ser um nome que parecia ser aplicado tanto à tribo de Efraim quanto à de Manassés (Números 13:11).DAP 353.1

    Doze mil foram selados “de” cada uma das doze tribos, mostrando que nem todos os que tinham lugar entre as tribos quando a obra de selamento começou passaram no teste e conseguiram ser vencedores afinal. Pois o nome daqueles que já se encontram no livro da vida será apagado se não vencerem (Apocalipse 3:5).DAP 353.2

    VERSÍCULO 9. Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; 10. e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que Se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. 11. Todos os anjos estavam de rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus, 12. dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!DAP 353.3

    Depois que o selamento foi terminado, João contemplou uma multidão incontável adorando a Deus extasiada perante Seu trono. Sem dúvida, esse vasto agrupamento é formado pelos salvos de todas as nações, tribos, povos e línguas, os quais ressuscitaram dos mortos por ocasião da segunda vinda de Cristo, mostrando que o selamento é a última obra que será realizada em prol do povo de Deus antes da transladação.DAP 353.4

    VERSÍCULO 13. Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? 14. Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, 15. razão por que se acham diante do trono de Deus e O servem de dia e de noite no Seu santuário; e Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo. 16. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, 17. pois o Cordeiro que Se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.DAP 354.1

    As perguntas feitas por um dos anciãos a João: “Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?”, analisadas em conjunto com a resposta do apóstolo: “meu Senhor, tu o sabes”, deixando subentendido que o próprio João não sabia, parecem desprovidas de qualquer objetivo, caso fizessem referência a toda a grande multidão que se encontrava à frente dele. Pois João sabia quem eram aquelas pessoas e de onde vinham; uma vez que ele próprio dissera se tratar de indivíduos — remidos, é claro — de todas as nações, tribos, povos e línguas. João poderia ter respondido muito bem: “Esses são os remidos de todas as nações da Terra”. Mas caso a referência seja a algum grupo especial dentre essa vasta multidão, distinto por alguma marca ou posição especial, então talvez não fosse tão evidente quem eles eram e o que lhes conferia essa peculiaridade. Nesse caso, as perguntas aplicadas a eles seriam apropriadas e pertinentes. Por isso, tendemos a favorecer o ponto de vista de que as perguntas propostas por um dos anciãos chamam atenção para um grupo especial. E nenhum grupo receberia alusão especial tão naturalmente quanto o mencionado na primeira parte do capítulo, a saber, os 144 mil. João havia contemplado esse grupo em seu estado mortal, enquanto recebia o selo do Deus vivo em meio às cenas turbulentas dos últimos dias. Mas agora que se encontram em meio à assembleia dos remidos, a transição é tão grande e a condição em que agora aparecem é tão diferente que ele não consegue reconhecê-los como o grupo especial que vira ser selado na Terra. A esse grupo, as especificações que se seguem parecem se aplicar muito bem:DAP 354.2

    1. Eles vêm da grande tribulação. Embora seja verdade que, em algum grau, importa a todos os cristãos “através de muitas tribulações […] entrar no reino de Deus” (Atos 14:22), essa afirmação é verdadeira em um sentido muito enfático a respeito dos 144 mil. Eles passaram por um grande período de angústia tal qual nunca houve desde que existe nação (Daniel 12:1). Vivenciaram a aflição mental do tempo da angústia de Jacó (Jeremias 30:4-7). Eles se encontram sem mediador em meio às terríveis cenas das sete últimas pragas, as demonstrações da ira de Deus sem mistura sobre a Terra (Apocalipse, capítulos 15 e 16). Enfrentam o período mais severo de angústia que o mundo já conheceu, embora sejam livrados dele.DAP 354.3

    2. Vestiduras brancas. — Eles lavam as vestiduras e as alvejam no sangue do Cordeiro. Em relação à última geração, é muito enfático o testemunho quanto a obter vestes brancas (Apocalipse 3:5, 18). E embora os 144 mil sejam acusados de rejeitar a Cristo e confiar nas próprias obras para ser salvos, porque se recusam a transgredir os mandamentos de Deus (Apocalipse 14:1, 12), no grande dia, essa calúnia será apagada. Ficará claro que depositaram sua esperança de vida nos méritos do sangue derramado de seu divino Redentor, fazendo Dele sua fonte de justiça. Há força peculiar em dizer que foram esses os que lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro.DAP 354.4

    3. As primícias. O versículo 15 descreve a posição de honra que ocupam no reino e sua proximidade a Deus. Em outra passagem, são chamados de “primícias para Deus e para o Cordeiro” (Apocalipse 14:4).DAP 355.1

    4. Não terão mais fome. O versículo 16 diz: “Jamais terão fome, nunca mais terão sede”. Isso revela que, no passado, eles sofreram fome e sede. A quem isso pode se referir? Uma vez que, sem dúvida, isso diz respeito a alguma experiência especial, não seria uma referência às provas que enfrentaram durante o tempo de angústia, mais especificamente durante as últimas pragas? Nessa ocasião, os justos ficaração restitos a pão e água; e, muito embora essas coisas sejam “certas” (Isaías 33:16), suficientes para o sustento, numa época em que as pastagens, com todas as suas frutas e sua vegetação, se secarem (Joel 1:18-20), e os rios e as fontes se transformarem em sangue (Apocalipse 16:4-9), reduzindo sua conexão com a Terra e as coisas terrenas ao limite mínimo, os santos que passarem por esse período serão levados ocasionalmente a enfrentar graus extremos de fome e sede. No entanto, depois que ganharem o reino, “jamais terão fome, nunca mais terão sede”. E o profeta continua, ainda em referência ao mesmo grupo: “não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum”. Devemos nos lembrar de que os 144 mil vivem em uma época na qual o sol recebe poder para “queimar os homens com fogo” (Apocalipse 16:8-9). Conquanto sejam resguardados do efeito mortal que isso tem sobre os ímpios à sua volta, não podemos supor que suas sensibilidades serão tão amortecidas a ponto de não perceberem as sensações desagradáveis do calor terrível. Não. Quando entrarem pelos campos da Canaã celestial, estarão preparados para apreciar a garantia divina de que o sol não cairá sobre eles, nem ardor algum.DAP 355.2

    5. O Cordeiro os apascentará. Outro testemunho acerca do mesmo grupo e aplicável ao mesmo período diz: “São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá” (Apocalipse 14:4). As duas expressões indicam um estado de companheirismo íntimo e divino no qual o bendito Redentor os admite em Sua presença.DAP 355.3

    O salmista, na bela passagem a seguir, parece aludir à mesma promessa: “Fartam-se da abundância da Tua casa, e na torrente das Tuas delícias lhes dás de beber” (Salmos 36:8). A linguagem usada nessa promessa em referência aos 144 mil também é encontrada nesta resplendente promessa da pena de Isaías: “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a Terra o opróbrio do Seu povo, porque o Senhor falou” (Isaías 25:8).DAP 355.4

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