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    A Apresentação do Sábado

    Já em 1844, a irmã Preston, uma batista do sétimo dia, que acreditava na breve vinda de Cristo, apresentou o sábado para os adventistas de Washington, New Hampshire, e causou uma boa impressão. Com a ajuda das publicações de seu povo e a bênção de Deus, cerca de quarenta pessoas abraçaram o sábado. A verdade sobre esse assunto chegou a outras localidades de New Hampshire. Mais ou menos nesse período, o Pastor T. M. Preble aceitou a doutrina do sábado e começou a ensiná-la. Ele chamou a atenção dos adventistas para a questão através de um panfleto sobre o assunto, datado de 13 de fevereiro de 1845. Depois de apresentar as reivindicações do sábado bíblico e o fato de que este foi mudado para o domingo pelo papado, ele disse:MH 219.3

    Vemos, assim, Daniel 7:25 sendo cumprido: o chifre pequeno mudando os tempos e as leis. Portanto, parece-me que todos os que guardam o primeiro dia pensando que estão guardando o verdadeiro dia de descanso, o sábado do mandamento, são guardadores do domingo do papa e transgressores do sábado de Deus.MH 220.1

    Mas o pastor Preble, por não ver a reforma do sábado como parte da mensagem do terceiro anjo e deixar de reconhecer que, no amadurecimento da seara da Terra, o sábado deveria ser um teste, continuou seus labores ministeriais entre os que se opunham implacavelmente a essa reforma. Ele logo perdeu o interesse no assunto e, desde então, tornou-se um de seus mais ferrenhos opositores. Isso também é verdade em relação ao pastor J. B. Cook e a alguns outros ministros adventistas que, mais tarde, abraçaram o sábado e depois o abandonaram. O pastor Preble, todavia, tinha chamado a atenção dos adventistas para esse assunto, e vários deles, em diferentes locais da Nova Inglaterra, aceitaram o sábado, demonstrando um interesse mais duradouro no assunto do que o do pastor Preble.MH 220.2

    Em 1845, o pastor José Bates, então em Fairhaven, Massachusetts, começou a ensinar sobre o sábado bíblico, e, como fruto de seu trabalho, vários em Massachusetts e no Maine abraçaram a doutrina. Ele escreveu e distribuiu gratuitamente um pequeno panfleto sobre o assunto. Mediante a leitura deste, eu fiquei convencido sobre a doutrina do sábado e comecei a ensiná-la. Aquele pequeno panfleto alcançou várias pessoas em Connecticut e, juntamente com o trabalho pessoal do irmão Bates, trouxe para o hall de crentes no sábado muitas pessoas do oeste de Nova York, e de diferentes locais da Nova Inglaterra.MH 220.3

    Mas essas pessoas, de maneira geral, eram os pobres deste mundo, e os pouquíssimos que tinham recursos não perceberam que a responsabilidade de transmitir a verdade para outros repousava sobre eles. Por isso, a causa avançou lentamente.MH 220.4

    No outono de 1847, o irmão Bates começou a escrever uma obra de mais de cem páginas, tendo apenas um York shilling [cerca de 12 centavos de dólar] a sua disposição. Eu cortava lenha para sustentar minha pequena família, ganhando apenas cinquenta centavos por dia. Nós dois estávamos sozinhos no ensino público da doutrina do sábado. Sob tais circunstâncias, podíamos fazer pouco pela causa. Eu narro aqui esses acontecimentos para mostrar ao leitor o modo humilde como essa causa começou, e os sacrifícios então feitos para espalhar a verdade.MH 221.1

    Eu me lembro muito bem de quando o irmão Bates ficou profundamente impressionado com o dever de trabalhar em Vermont e, por não ter recursos, resolveu fazer a viagem a pé, saindo de Fairhaven, Massachusetts. Uma irmã carnal da Sra. White havia vindo de Maine para Fairhaven para trabalhar na cozinha, a um dólar por semana e, dessa maneira, levantar os meios para espalhar a verdade. Ao saber da intenção do irmão Bates de fazer aquela longa viagem a pé, ela procurou seu empregador e pediu-lhe cinco dólares, que lhe foram concedidos, e os deu para o irmão Bates para ajudá-lo em sua viagem para Vermont. Deus abençoou ricamente a missão, como muitas pessoas, que ainda observam o sábado, podem testemunhar. Espero que aqueles irmãos e irmãs que não têm muito interesse em disseminar a verdade não corem de vergonha com essa simples narrativa. Aquele que cuida dos pardais viu esse ato de auto-sacrifício, e colocou o Seu selo de aprovação. Isso foi escrito nos livros dos atos dos seres humanos, segundo os quais todos devem ser julgados. Os anjos que muito se alegram por um pecador arrependido também se alegraram por essa maneira simples de enviar a luz da verdade presente às verdes montanhas de Vermont, não? Essa irmã receberá sua recompensa. Não escrevo isso para envergonhar o crente de posses que está se afundando em suas riquezas e afazeres, perdendo o interesse pela causa e seu apego ao Céu. Meu desejo é apresentar fatos que possam levar o leitor a buscar esse espírito de sacrifício, evidenciado pelos pioneiros desta causa, a caminhar na vereda humilde da obediência na qual eles caminharam, e desfrutar das bênçãos da inteira consagração que repousou sobre eles.MH 221.2

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