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    Modos de Oposição

    Normalmente, o que tem ocorrido é que, assim que a doutrina da breve vinda do Senhor é apresentada em algum lugar, o clero, dentro de uma ou duas semanas, começa a fazer seus ataques do púlpito. Os argumentos mais comuns têm sido:MH 117.3

    1. “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe”; mas esses homens professam conhecer o tempo preciso da vinda do Senhor. Sim, eles professam saber mais do que os anjos, ou até mesmo do que o próprio Filho de Deus.MH 118.1

    2. O Senhor só pode vir depois do milênio, durante o qual o mundo inteiro se tornará justo, e o leão comerá palha como o boi, etc.MH 118.2

    3. Os judeus devem ser reunidos e restaurados na Palestina antes que chegue o dia.MH 118.3

    4. O dia deve vir como um ladrão, uma armadilha, etc., sobre todos os que habitam sobre a Terra. Mas atualmente há tantos buscando por ele que esse dia já não pode vir como uma armadilha.MH 118.4

    5. O dia não pode vir exatamente agora, pois existem tantos ministros santos e cristãos que, se o dia viesse agora, ele os pegaria de surpresa. O Senhor não virá sem que eles o saibam.MH 118.5

    6. O mundo ainda está em sua infância; as artes e as ciências estão apenas começando a atingir sua maturidade, tornando o mundo adequado para se viver. O Senhor não poderia vir agora e destruir tudo isso.MH 118.6

    7. Além disso, existe tanta terra para ser ocupada no oeste do país, terra que ainda não foi cultivada, que não é, de maneira alguma, razoável que o Senhor possa destruí-la antes que ela seja ocupada e trabalhada.MH 118.7

    8. Mas o grande argumento, aquele que tem provado ser o mais eficaz, é que essa visão de Daniel 8 não tem nada que ver com a vinda de Cristo nem com o estabelecimento do reino eterno de Deus. Ela simplesmente se refere a Antíoco Epifânio, sua perseguição aos judeus e à profanação do templo cerca de 160 a.C. Se esse for o caso, teremos então o cumprimento da abominação da desolação falada pelo profeta Daniel – e pela qual o Salvador instruiu Seu povo a esperar – cerca de duzentos anos antes da instrução acontecer!MH 118.8

    Poderíamos acrescentar à lista acima muitos outros argumentos semelhantes, cuja alegação é de que tenham sido extraídos da razão e das Escrituras, mas nenhum deles é mais incrível do que os já mencionados. Você ri, prezado leitor, diante da ideia de se recorrer a esses argumentos? Entretanto, pode estar certo de que cada um deles, a sua vez, foi utilizado por homens sérios, que se chamam de doutores em divindade.MH 118.9

    Todavia, o mais fenomenal e impressionante de todos os argumentos que já foram apresentados contra a doutrina é: “O Sr. Miller construiu um muro de pedra em sua fazenda!!” Mas estava me esquecendo: eu disse o mais fenomenal, pois há outro bastante parecido: “O Sr. Miller se recusa a vender sua fazenda!!” Oh! Como Cristo pode vir se o Sr. Miller não quer vender sua fazenda?MH 118.10

    Mas isso não é tudo, pois a verdade é que “o Sr. Himes publicou e distribuiu (grande parte deles gratuitamente) mais de cinco milhões de livros e jornais. Ele deve estar envolvido em alguma negociata. Como o Senhor poderia vir? Oh! Como Ele poderia vir?”MH 119.1

    Mas é adequado dizer uma palavra sobre este assunto a esses homens e à causa que eles têm defendido. Para os que conhecem Guilherme Miller e sua história pessoal nem é preciso que escrevamos. Mas há os que não o conhecem. É para esses que este lembrete é aqui inserido.MH 119.2

    Quando o Sr. Miller começou a advogar a doutrina do advento, ele estava envolvido em atividades agrícolas. Ele tinha sua própria fazenda, estava rodeado por sua peculiar família e possuía tudo o que podia fazer sua vida fácil e agradável. Quando o Senhor o chamou e o impeliu para este trabalho, sua vida estava em declínio, sem as vantagens de uma educação acadêmica, sem experiência como orador público, sem cargo eclesiástico, exceto o de ser um valoroso e digno membro leigo da igreja batista. Os preconceitos acariciados pela igreja e pelo mundo eram contrários a todas as tentativas de entender as escrituras proféticas, e isso se somava a muitas outras circunstâncias desencorajadoras. Mesmo assim, diante de tantos motivos para desanimar, ele foi adiante, sem receber nada em troca. Ao contrário, de graça deu aos outros a luz que Deus lhe dera, assim como de graça ele a havia recebido.MH 119.3

    Após ter iniciado esse trabalho, ele viajou extensivamente por muitos anos, apresentou frequentes palestras, sofreu privações e zombarias e pagou as despesas de suas viagens de seu próprio bolso. Ao mesmo tempo, ele tinha uma família grande, que dependia dele para receber o sustento, além de manter suas portas abertas para todos os servos do Senhor que escolhessem ficar debaixo do seu teto, onde sabiam poder contar com calorosas boas-vindas.MH 119.4

    Depois de seguir esse ritmo de vida por alguns anos, ele arrumou seus negócios domésticos, passando a fazenda para as mãos dos filhos, de maneira a garantir o sustento de sua família, e passou a ter uma anuidade de cem dólares para se vestir e arcar com as despesas decorrentes de seu trabalho. Dessa maneira, ele continuou a viajar para longe e para perto, onde quer que a Providência abrisse caminho, arcando, ele mesmo, com suas despesas, na maioria das vezes. Assim ele fez até que suas viagens se tornaram tão numerosas, longas e dispendiosas que chegaram a exceder às suas rendas. Só então ele permitiu que as pessoas, entre as quais ele trabalhava, pagassem suas despesas com a viagem. Mas desde que começou o trabalho, ele não ganhou o suficiente para se sustentar. A venda de seus livros não lhe trouxe nenhum lucro. Não faz parte de suas atividades acumular tesouros na terra, nem acumular riquezas por meio do evangelho da graça de Deus.MH 119.5

    Em meio a todos os adjetivos vis e reprováveis que se acumularam sobre ele, bem como a todos os relatórios falsos e baixos que circulavam pelos púlpitos e pela imprensa, como também em círculos privados, ele segue avante, com sua postura equilibrada, cumprindo a missão que ele se propôs a realizar. Não é de admirar que os seus comentários concernentes aos ataques dirigidos a ele às vezes pareçam severos, uma vez que não se tratam de nada mais do que a severidade da verdade. Não temos a pretensão de dizer que ele nunca errou, mas podemos dizer que, embora confessemos que “errar é humano”, poucos homens passaram por uma empreitada como essa com menos erros ou manchas que Guilherme Miller.MH 120.1

    Da mesma forma, ao expor e reprovar a crescente corrupção da igreja e do ministério, muitos o têm considerado muito severo. Mas trata-se do seu rigor ao lidar com verdades que poucos, numa era degenerada como esta, tinham a autonomia ou a coragem de expressar. Ele tem proclamado em alta voz aquilo que outros têm pensado e repetido somente em círculos privados. Todavia, apesar de tudo, quem passa a conhecê-lo não consegue deixar de amá-lo. Analisando o Sr. Miller como um todo, onde se poderia encontrar um instrumento mais bem qualificado para a posição que ele ocupa?MH 120.2

    Agumas palavras a respeito do fiel e dedicado amigo da causa do adventismo, J. V. Himes, deverão encerrar esta parte da presente obra. Na posição que ele tem ocupado à frente da batalha, os dardos mais mortais do inimigo têm sido apontados para ele. O generoso espírito de autossacrifício com o qual ele se apresentou e empregou cada nervo no avanço desta grande obra, imediatamente provocou inveja, rancor, raiva e calúnia vinda de todo um batalhão de inimigos da doutrina. E todo o meio que pode ser concebido para destruir sua influência tem sido empregado desde aquele tempo até hoje. Mas, pela graça de Deus, ele tem triunfado até agora. Eu creio que a providência divina levantou J. V. Himes como associado e colaborador do Sr. Miller, na grandiosa obra de despertar a igreja e o mundo para se prepararem para a vinda do Senhor; e ele, de maneira honrada, tem feito o trabalho com fidelidade a Deus e ao homem.MH 120.3

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