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Testemunhos para a Igreja 5 - Contents
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    Capítulo 89 — O caráter de Deus revelado em Cristo

    Disse o Salvador: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3. E Deus declarou por meio do profeta: “Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor.” Jeremias 9:23, 24.T5 737.1

    Homem algum, sem auxílio divino, pode atingir esse conhecimento de Deus. O apóstolo diz que “o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria”. 1 Coríntios 1:21. Cristo “estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu”. João 1:10. Jesus declarou aos discípulos: “Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho O quiser revelar.” Mateus 11:27. Naquela última oração por Seus seguidores, antes de penetrar nas sombras do Getsêmani, o Salvador elevou os olhos ao céu, e em piedade para com a ignorância dos homens caídos, disse: “Pai justo, o mundo não Te conheceu; mas Eu Te conheci.” “Manifestei o Teu nome aos homens que do mundo Me deste.” João 17:25, 26.T5 737.2

    Desde o princípio, tem sido plano estudado de Satanás fazer com que os homens se esqueçam de Deus, de modo a dominá-los. Daí, tem procurado desfigurar o caráter de Deus, levar os homens a nutrir uma falsa concepção a Seu respeito. O Criador tem sido apresentado ao espírito deles revestido com os atributos do próprio príncipe do mal — arbitrário, severo, inexorável — para que seja temido, evitado e mesmo odiado pelos homens. Satanás esperava confundir por tal forma a mente daqueles a quem havia enganado, que excluíssem a Deus de suas cogitações. Então apagaria a imagem divina no homem e imprimiria sua própria semelhança na alma; faria com que os homens se possuíssem de seu próprio espírito, escravizando-os à sua vontade.T5 738.1

    Foi mediante a falsificação do caráter de Deus e o instigar desconfiança contra Ele que Satanás tentou Eva a transgredir. Devido ao pecado foi a mente de nossos primeiros pais obscurecida, degradada sua natureza, e suas concepções acerca de Deus foram moldadas por sua própria estreiteza e egoísmo. E à medida que os homens se tornaram mais ousados no pecado, o conhecimento e o amor de Deus se desvaneceram da mente e do coração deles. “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus”, “em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” Romanos 1:21.T5 738.2

    Por vezes a contenda de Satanás em busca do controle da família humana parecia coroada de êxito. Durante os séculos que precederam o primeiro advento de Cristo, o mundo parecia quase inteiramente sob o domínio do príncipe das trevas, e ele governava com poder terrível, como se por meio do pecado de nossos primeiros pais os reinos do mundo se houvessem tornado de direito propriedade sua. O próprio povo do concerto, a quem Deus escolhera para preservar no mundo o Seu conhecimento, tanto se apartara dele que perdera toda verdadeira concepção de Seu caráter.T5 738.3

    Cristo veio a fim de revelar Deus ao mundo como um Deus de amor, pleno de misericórdia, ternura e compaixão. A espessa escuridão com que Satanás se esforçara por circundar o trono da Divindade foi dissipada pelo Redentor do mundo, e o Pai mais uma vez Se manifestou aos homens como a luz da vida.T5 738.4

    Quando Filipe foi até Jesus, pedindo: “Mostra-nos o Pai, o que nos basta”, o Salvador respondeu-lhe: “Estou há tanto tempo convosco, e não Me tendes conhecido, Filipe? quem Me vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:8, 9. Cristo declara-Se enviado ao mundo como representante do Pai. Em Sua nobreza de caráter, em Sua misericórdia e terna piedade, em Seu amor e bondade, Ele Se acha perante nós como a encarnação da perfeição divina, a imagem do Deus invisível.T5 739.1

    Diz o apóstolo: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” 2 Coríntios 5:19. Unicamente ao contemplarmos o grande plano da redenção podemos apreciar devidamente o caráter de Deus. A obra da criação foi uma manifestação de Seu amor; mas somente o dom de Deus para salvar a culpada e perdida raça revela as infinitas profundezas da ternura e compaixão divinas. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16. Ao passo que a lei de Deus é mantida, e sua justiça reivindicada, pode o pecador ser perdoado. O mais precioso dom que o Céu possuía para conceder foi outorgado para que Deus “seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus”. Romanos 3:26. Por esse dom são os homens erguidos da ruína e degradação do pecado para se tornarem filhos de Deus. Diz Paulo: “Recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Abba, Pai.” Romanos 8:15.T5 739.2

    Irmãos, com o amado João, rogo: “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus.” 1 João 3:1. Que amor, que incomparável amor, que, pecadores e estranhos como somos, possamos ser levados novamente a Deus e adotados em Sua família! A Ele nos podemos dirigir chamando-O pelo terno nome de “Pai nosso” (Mateus 6:9), o que é um sinal de nossa afeição por Ele, e um penhor de Sua terna consideração e parentesco para conosco. E o Filho de Deus, olhando aos herdeiros da graça, “não Se envergonha de lhes chamar irmãos”. Hebreus 2:11. Têm para com Deus uma relação ainda mais sagrada do que os anjos que jamais caíram.T5 739.3

    Todo o amor paternal que veio de geração em geração através do coração humano e toda fonte de ternura que se abriu na alma do homem não passam de tênue riacho em comparação com o ilimitado oceano, quando postos ao lado do infinito, inesgotável amor de Deus. A língua não o pode exprimir, nem a pena é capaz de o descrever. Pode-se meditar nele todos os dias de nossa vida; pode-se esquadrinhar diligentemente as Escrituras a fim de compreendê-lo; pode-se reunir toda faculdade e poder a nós concedidos por Deus, no esforço de compreender o amor e a compaixão do Pai celeste; e todavia existe ainda um infinito para além. Pode-se estudar por séculos esse amor; não obstante jamais se poderá compreender plenamente a extensão, a largura, a profundidade e a altura do amor de Deus em dar Seu Filho para morrer pelo mundo. A própria eternidade nunca o poderá bem revelar. No entanto, ao estudarmos a Bíblia e meditarmos sobre a vida de Cristo e o plano da redenção, esses grandes temas se desdobrarão mais e mais ao nosso entendimento. E sobre nós virá a bênção que Paulo desejava à igreja de Éfeso ao orar “que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em Seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da Sua vocação, e quais as riquezas da glória da Sua herança nos santos; e qual a sobreexcelente grandeza do Seu poder sobre nós, os que cremos”. Efésios 1:17-19.T5 740.1

    É o constante cuidado de Satanás manter a mente dos homens ocupada com aquilo que os impede de obter o conhecimento de Deus. Busca mantê-los pensando nas coisas que obscurecerão o entendimento e desanimarão a alma. Achamo-nos em um mundo de pecado e corrupção, rodeados de influências que tendem a seduzir ou desanimar os seguidores de Cristo. Disse o Salvador: “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:12.T5 740.2

    Muitos fixam os olhos na terrível impiedade que existe em torno deles, a apostasia e fraqueza de todos os lados, e falam sobre essas coisas até que o coração se lhes enche de tristeza e dúvida. Conservam especialmente na imaginação a magistral operação do arquienganador, e pensam nos aspectos desanimadores de sua vida, ao passo que parecem perder de vista o poder do Pai celeste e Seu incomparável amor. Tudo isso é justamente o que Satanás quer. É um erro pensar no inimigo da justiça como revestido de tão grande poder, quando tão pouco demoramos no amor de Deus e em Sua força. Precisamos falar no poder de Cristo. Somos indizivelmente impotentes para nos salvar das garras de Satanás; Deus, porém, indicou um meio de escape. O Filho do Altíssimo tem poder para combater o combate por nós, e “por Aquele que nos amou”, podemos sair “mais que vencedores”. Romanos 8:37.T5 741.1

    Não há nenhuma força espiritual para nós em continuamente pensar em nossa fraqueza e nossos desvios, e lamentar a força de Satanás. Esta grande verdade deve ser estabelecida como princípio vivo em nosso espírito e coração — a eficácia da oferta feita por nós; que Deus pode salvar perfeitamente, e salva todos quantos a Ele se achegam cumprindo as condições especificadas em Sua Palavra. Nossa obra é colocar a própria vontade ao lado da Sua. Então, mediante o sangue da expiação, tornamo-nos participantes da natureza divina; por intermédio de Cristo, somos filhos de Deus, e temos a certeza de que Deus nos ama, mesmo como amou a Seu Filho. Somos um com Jesus. Andamos seguindo a direção de Cristo; Ele tem poder para dissipar as negras sombras lançadas por Satanás em nosso caminho; e, em vez de trevas e desânimo, brilha em nosso coração o sol de Sua glória.T5 741.2

    Nossa esperança deve ser constantemente fortalecida pelo conhecimento de que Cristo é nossa justiça. Repouse nossa fé sobre esse fundamento, pois ele subsiste para sempre. Em vez de deter-nos nas trevas do inimigo e temer-lhe o poder, devemos abrir o coração para a luz vinda de Cristo e deixar que ela irradie sobre o mundo, declarando que Ele está acima de todo o poder satânico, que Seu braço mantenedor sustentará todos quantos nEle confiam.T5 742.1

    Disse Jesus: “O mesmo Pai vos ama.” João 16:27. Se nossa fé se fixa em Deus, por meio de Cristo, ela se demonstrará “como âncora da alma segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso Precursor, entrou por nós”. Hebreus 6:19. É verdade que sobrevirão decepções; temos de esperar tribulações; mas cumpre-nos entregar tudo, pequeno ou grande que seja, a Deus. Ele não fica perplexo com a multidão de nossos pesares, nem sobrecarregado pelo peso de nossas preocupações. Seu vigilante cuidado estende-se a cada família, circunda cada pessoa; Ele Se interessa em todos os nossos negócios e dores. Observa cada lágrima; é tocado pelo sentimento de nossas enfermidades. Todas as aflições e provas que nos sobrevêm aqui são permitidas a fim de operarem Seus desígnios de amor a nosso respeito, “para sermos participantes da Sua santidade” (Hebreus 12:10) e assim nos tornarmos participantes daquela plenitude de alegria que se encontra em Sua presença.T5 742.2

    “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Coríntios 4:4. Mas a Bíblia apresenta-nos, nos termos mais vigorosos, a importância de obter o conhecimento de Deus. Diz Pedro: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor.” “Seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento dAquele que nos chamou por Sua glória e virtude.” 2 Pedro 1:2, 3. E a Escritura nos manda: “Une-te, pois, a Ele, e tem paz.” Jó 22:21.T5 742.3

    Deus nos ordenou: “Sede santos, porque Eu sou santo.” 1 Pedro 1:16. E um inspirado apóstolo declara que, sem santidade, “ninguém verá o Senhor”. Hebreus 12:14. Santidade é harmonia com Deus. Pelo pecado, a imagem divina foi desfigurada no homem, e quase obliterada; é a obra do evangelho restaurar o que se havia perdido; e cumpre-nos cooperar com o agente divino nessa obra. E como podemos chegar à harmonia com Deus, como nos é possível receber-Lhe a imagem, a menos que obtenhamos conhecimento a Seu respeito? Foi esse conhecimento que Cristo veio ao mundo para nos revelar.T5 743.1

    A deficiente visão que muitos têm do ofício e caráter de Cristo tem-lhes estreitado a experiência religiosa, prejudicando grandemente o progresso na vida divina. A religião pessoal, entre nós como um povo, acha-se pouco valorizada. Há muita fama, muito equipamento, muita promessa; mas algo mais profundo e mais sólido precisa ser introduzido em nossa vida religiosa. Com todos os nossos recursos, nossas casas publicadoras, escolas, hospitais e muitas, muitas outras vantagens, era para estarmos incomparavelmente mais adiantados do que nos encontramos.T5 743.2

    A obra do cristão nesta vida é representar a Cristo perante o mundo, revelando, na vida e no caráter, o bendito Jesus. Se Deus nos tem dado luz, é para que a revelemos aos outros. Mas, em comparação com a luz que temos recebido e as oportunidades e privilégios a nós concedidos para alcançar o coração do povo, os resultados de nossa obra até aqui têm sido demasiado pequenos. É desígnio de Deus que a verdade que nos apresentou ao entendimento produza mais frutos do que tem apresentado até agora. Mas, quando nosso espírito se acha cheio de sombras e tristezas, fixando-se nas trevas e no mal que nos rodeiam, como podemos representar a Cristo perante o mundo? Como pode nosso testemunho possuir força para ganhar almas? O que precisamos é conhecer a Deus e o poder de Seu amor, tal como se acham revelados em Cristo, mediante conhecimento experimental. Precisamos examinar diligentemente as Escrituras, com oração; nosso entendimento deve ser avivado pelo Espírito Santo, e o coração erguido a Deus com fé, esperança e contínuo louvor.T5 743.3

    Por meio dos méritos de Cristo, de Sua justiça, que pela fé nos são imputados, cumpre-nos atingir a perfeição do caráter cristão. Nossa obra diária e de cada momento é salientada nas palavras do apóstolo: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé.” Hebreus 12:2. Enquanto assim fazemos, nossa mente se torna mais clara e nossa fé mais robusta, e nossa esperança é confirmada; ficamos tão absorvidos com a visão de Sua pureza e amabilidade e pelo sacrifício que Ele fez para nos pôr em harmonia com Deus, que não temos disposição para falar de dúvidas e desânimo.T5 744.1

    A manifestação do amor de Deus, Sua misericórdia e bondade, e a obra do Espírito Santo sobre o coração a fim de iluminá-lo e renová-lo colocam-nos, mediante a fé, em tão íntima ligação com Cristo que, tendo uma clara concepção de Seu caráter, somos habilitados a discernir os magistrais enganos de Satanás. Olhando para Jesus e confiando em Seus méritos, apoderamo-nos das bênçãos da luz, da paz, da alegria no Espírito Santo. E em vista das grandes coisas que Cristo tem feito por nós, somos habilitados a exclamar: “Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus.” 1 João 3:1.T5 744.2

    Irmãos e irmãs, é pela contemplação que somos transformados. Fixando-nos no amor de Deus e nosso Salvador, mediante a contemplação da perfeição do caráter divino e reclamando a justiça de Cristo como sendo nossa pela fé, haveremos de ser transformados à mesma imagem. Não reunamos, pois, todos os quadros desagradáveis — iniqüidades, corrupções e decepções, provas do poder de Satanás — a fim de os suspender nas paredes da memória, para falar e lamentar sobre essas coisas até que todos fiquem completamente desanimados. Uma alma desanimada é um corpo entenebrecido, não deixando de receber, ele somente, a luz de Deus, mas impedindo-a de atingir aos outros. Satanás gosta de ver o efeito dos quadros de seus triunfos, tornando as criaturas humanas destituídas de fé e desalentadas.T5 744.3

    Graças a Deus, quadros mais luminosos e animadores são-nos apresentados pelo Senhor. Agrupemos as benditas afirmações de Seu amor como preciosos tesouros, a fim de que as possamos continuamente contemplar. O Filho de Deus deixando o trono de Seu Pai, revestindo de humanidade Sua divindade, de maneira a poder resgatar o homem do poder de Satanás; Seu triunfo em nosso favor, abrindo o Céu ao homem, revelando aos olhos humanos a câmara em que a Divindade manifesta Sua glória; a raça caída, elevada do abismo em que o pecado a imergira e novamente posta em ligação com o infinito Deus, e, havendo suportado a prova divina mediante a fé em nosso Redentor, revestida da justiça de Cristo e exaltada a Seu trono — eis os quadros com que Deus nos manda alegrar as lembranças mais profundas da nossa mente. E, “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem”, verificaremos que “nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. 2 Coríntios 4:18, 17.T5 745.1

    No Céu, Deus é tudo em todos. Ali reina suprema a santidade; não há nada para manchar a perfeita harmonia com Deus. Caso estejamos realmente jornadeando para lá, o espírito do Céu habitará em nosso coração desde aqui. Mas, se não encontramos prazer agora na contemplação das coisas celestes; se não temos qualquer interesse em buscar o conhecimento de Deus, deleite algum em deter os olhos no caráter de Cristo; se a santidade não tem a menor atração para nós — podemos então estar certos de que é vã nossa esperança do Céu. A perfeita conformidade com a vontade de Deus é o elevado objetivo que deve estar sempre diante do cristão. Terá prazer de falar acerca de Deus, de Jesus, do lar puro e bem-aventurado que Cristo preparou para os que O amam. O meditar nesses temas, quando o espírito se deleita nas benditas promessas de Deus, é representado pelo apóstolo como provar “as virtudes do século futuro”.T5 745.2

    Acham-se mesmo adiante de nós as lutas finais do grande conflito em que, com “todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça”, Satanás trabalhará para apresentar falsamente o caráter de Deus, a fim de poder, “se possível fora”, enganar “até os escolhidos”. Mateus 24:24. Se já houve um povo necessitado de luz sempre crescente do Céu, é o povo que, neste tempo de perigo, Deus chamou para serem depositários de Sua lei e reivindicar Seu caráter perante o mundo. Aqueles a quem foi confiado tão sagrado legado devem ser espiritualizados, elevados, possuídos de vitalidade mediante as virtudes que professam crer.T5 746.1

    Jamais a igreja necessitou tanto, e nunca foi Deus tão solícito para que ela fruísse, a experiência descrita na carta de Paulo aos Colossenses, quando escreveu: Nós “não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da Sua vontade em toda a sabedoria e inteligência espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-Lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus”. Colossences 1:9, 10.T5 746.2

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